Tenho aprendido preciosas lições no contato com as pessoas, na trajetória que venho trilhando na condição de psicanalista.
Ter a possibilidade de escutar com profundidade começa por uma preparação adequada para observar; e observar, em um de seus sentidos mais explícitos, significa educar-se para ouvir melhor.
Todo ser humano revela-se a sua maneira. Cada um carrega em si suas próprias verdades, nem sempre conhecidas, nem sempre devidamente compreendidas. E aquele que sofre, guarda em si uma criança em busca de ouvidos que a ouçam, para aprender a lidar com suas feridas.
Há perdas sofridas no começo da vida que se transformam em gritos calados, a repercutirem na acústica da intimidade, até a hora em que são revividos e verbalizados na realidade da terapia. É quando perdem a força, porque saíram do esquecimento e refluíram para a consciência. Enquanto estavam lá, eram carregados de nocividade. Ao serem trazidos à tona, ganham a força poderosa das necessárias ressignificações, perdendo sua virulência.
Sinto que a grande proposta da análise é partilhar do maior desafio do paciente, que é a reconciliação consigo mesmo, sua redescoberta, a partir do que tem e do que é. O objetivo é, o quanto possível, ajudá-lo a se amar de forma diferente e significativa.
Em suma, os passos trilhados até agora me permitem perceber que não nos é possível, por mais que tentemos, construir um passado mais feliz e melhor. Nosso comprometimento é com o presente, verdadeiro signo do tempo que inunda nossas forças - psíquicas, emocionais e espirituais - de coragem e estímulos para semear o futuro de reais possibilidades de plenitude e paz interior.
Se de um lado a vida oferece terrenos difíceis e pantanosos para se pisar, de outro, não faltam os cenários internos que trazem em si infinitas possibilidades de semeadura e colheita de serenidade e equilíbrio.
Em tudo, mais uma vez, o que decide para qual lugar vamos é nosso próprio desejo de ser cada vez melhores e leves, mais profundos e desapegados, mais presentes e livres. A escolha é nossa. A liberdade de optar, também.
Ter a possibilidade de escutar com profundidade começa por uma preparação adequada para observar; e observar, em um de seus sentidos mais explícitos, significa educar-se para ouvir melhor.
Todo ser humano revela-se a sua maneira. Cada um carrega em si suas próprias verdades, nem sempre conhecidas, nem sempre devidamente compreendidas. E aquele que sofre, guarda em si uma criança em busca de ouvidos que a ouçam, para aprender a lidar com suas feridas.
Há perdas sofridas no começo da vida que se transformam em gritos calados, a repercutirem na acústica da intimidade, até a hora em que são revividos e verbalizados na realidade da terapia. É quando perdem a força, porque saíram do esquecimento e refluíram para a consciência. Enquanto estavam lá, eram carregados de nocividade. Ao serem trazidos à tona, ganham a força poderosa das necessárias ressignificações, perdendo sua virulência.
Sinto que a grande proposta da análise é partilhar do maior desafio do paciente, que é a reconciliação consigo mesmo, sua redescoberta, a partir do que tem e do que é. O objetivo é, o quanto possível, ajudá-lo a se amar de forma diferente e significativa.
Em suma, os passos trilhados até agora me permitem perceber que não nos é possível, por mais que tentemos, construir um passado mais feliz e melhor. Nosso comprometimento é com o presente, verdadeiro signo do tempo que inunda nossas forças - psíquicas, emocionais e espirituais - de coragem e estímulos para semear o futuro de reais possibilidades de plenitude e paz interior.
Se de um lado a vida oferece terrenos difíceis e pantanosos para se pisar, de outro, não faltam os cenários internos que trazem em si infinitas possibilidades de semeadura e colheita de serenidade e equilíbrio.
Em tudo, mais uma vez, o que decide para qual lugar vamos é nosso próprio desejo de ser cada vez melhores e leves, mais profundos e desapegados, mais presentes e livres. A escolha é nossa. A liberdade de optar, também.
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