ENTENDENDO OS ADOLESCENTE!!!


As vezes estamos cansadas e parece difícil ou complicado acompanhar o desenvolvimento dos nossos filhos na escola, mas com carinho e dedicação e um pouquinho de tempo fica fácil e prazeroso.
Eles muitas vezes se negam, não querem ajuda, tem vergonha de irmos na escola, mas na maioria das vezes se sentem feliz com isso. 
É muito importante nossa participaçaõ, ficar atentos e no final do ano ter tranquilidade.
Confesso que tenho uma adolescente normal, que tem dificuldades na escola, tentamos de tudo, nunca desistimos de ajuda-la e orienta-la quanto a seu futuro e aos seus estudos, acho que é isso que todos os pais devem fazer, não desistir nunca de ajudar os filhos, apostarem nele, acreditar que eles vão vencer e que esta ''FASE'' irá passar, como aconteceu conosco.
Mesmo assim dicas são importantíssimas, e o AMOR esse é realmente o fator mais importante de todos, sem ele, de que valem as dicas, não é mesmo?
Espero que gostem!!!






Síndrome da Adolescência Normal (SNA)

1. Busca de si mesmo e da identidade
2. A tendência grupal  
3. Necessidade de intelectualizar e fantasiar  
4. Crises religiosas  
5. A vivência do tempo  
6. A sexualidade  
7. Atitude social reivindicatória  
8. Condutas contraditórias  
9. Separação progressiva dos pais  
10. Constantes flutuações do humor

1. Busca de si mesmo e da identidade



Processo de busca.
Formulação da auto-imagem.
Autodefinição corporal e psicológica.
O ambiente tende a criticá-lo pela sua volubilidade e culpabilizá-lo.
2. A tendência grupal

A IDENTIDADE GRUPAL resolução das ansiedades em relação à própria falta de referênciais
Modismos
Posições ideológicas e filosóficas
3. Necessidade de intelectualizar e fantasiar
–O raciocínio evolui do concreto para o hipotético dedutivo.
4. Crises religiosas
5. A vivência do tempo
Vivencia o tempo de forma peculiar.
Dilatação do presente, afastamento da dimensão do passado e do futuro.
Passado remoto e futuro longínquo.
6. A sexualidade7. Atitude social reivindicatória
Adolescente se percebe como parte de uma coletividade.
8. Condutas contraditórias
Experimentação constante: desvios constantes dos objetivos originais.
9. Separação progressiva dos pais
Ambivalência dos adolescentes entre situações de dependência e independência.
Pais: Permissividade e autoritarismo.
10. Constantes flutuações de humor
O adolescente tende a ter polarizações tanto na linha da tristeza, irritabilidade, quanto da alegria.


♥COMPORTAMENTO:
Um conflito gerado pelo adolescente é a sua forma irreverente de se comportar. Há como se
fosse um padrão de comportamento, como se fosse um estereótipo. Você identifica um
adolescente pelo seu jeito desleixado de andar e sentar, o uso de tênis grandes, chamativos e
exagerados. A barra da calça arrastando no chão, o cabelo pintado, o brinco na orelha ou no
umbigo, o boné quase permanente, fazem parte de um modismo que padroniza o
comportamento do adolescente.


♥RESPONSABILIDADE
Em regra geral, o adolescente tem dificuldades de ser responsável com as tarefas. Ele
enxerga o mundo de forma "light", não tem muito a noção das conseqüências. Para ele, para
tudo se dá um jeito, tudo se resolve.
São poucos aqueles que assumem um compromisso hoje, e realmente continuam amanhã.
Nesta fase, o adolescente pensa muito na namorada, nos passeios, nas variadas diversões e
esportes. Estudar e trabalhar parecem não ser prioridades.


♥NAMORO:
Um grande perigo nesta fase da adolescência é o namoro. Muitos adultos ainda sofrem com
as frustrações que tiveram, quando adolescentes. A falta de conceitos e princípios corretos de
um relacionamento a dois podem gerar feridas e conseqüências para o resto da vida.
O "ficar" com um, com outro, com mais outro e outro, tem gerado uma adolescência
descompromissada e irresponsável. O namoro está muito mais próximo do físico do que do
emocional.


♥SEXO:
É na adolescência que ocorre o conhecimento real e a identidade masculina ou feminina. É
uma fase de definição, a qual pode levar o adolescente a conflitos. O menino preocupa-se, por
ter uma voz ainda fina, não ter pêlos desenvolvidos e não se interessar por meninas. Por sua
vez, a menina por achar que tem traços masculinos, pêlos que começam a crescer e a falta de
interesse por meninos. Isto pode gerar conflitos e distúrbios na área da sexualidade. A
descoberta e prática do sexo, nesta idade, têm gerado centenas e milhares de meninas
grávidas, assumindo um papel de mãe precoce.

♥1° - AMOR - É preciso deixar claro para o adolescente que ele é amado. Isto não apenas com
dinheiro ou presentes, mas com gestos e palavras. O adolescente precisa ser amado.

♥2° - DIÁLOGO - Os pais precisam ter intimidade com o filho, manter um diálogo aberto,
ajudando-o em seus conflitos e necessidades. Seja amigo de seu filho. Abençoe e não
amaldiçoe.

♥3° - PACIÊNCIA - Precisamos ter paciência para ensinar duas, dez, vinte vezes a mesma
coisa. Não desista nunca.

♥4° - AMIZADES - Ajude o adolescente a escolher bons amigos. Lembre-se de que ele precisa
de boas amizades.

♥5° - ESTABELEÇA FUNDAMENTOS - Sabendo das situações que o adolescente enfrentará,
os pais devem estabelecer fundamentos sólidos para os filhos viverem uma adolescência
sadia. Esta é uma tarefa que Deus delegou aos pais e não apenas às escolas ou à igreja. Os
fundamentos morais e espirituais serão os alicerces para que o adolescente não seja
influenciado erradamente. Conheço inúmeros adolescentes que são bênção em casa, no
trabalho e principalmente na igreja. São exemplos para outros.

A família deve proporcionar autonomia para o jovem e favorecer seus papéis adultos (socialização/individuação)
•A flexibilidade é a chave do sucesso.
A adolescência exige mudanças estruturais e renegociações de papéis, envolvendo,às vezes, duas gerações.
Na maioria das famílias com filhos adolescentes, os pais estão com seu foco de atenção em outros pontos (reavaliar casamento e a carreira).
O filho que reivindica independência pode vir a criticar os pais que a concedem com facilidade. O pendor para a independência é natural, mas a perspectiva de uma independência completa é assustadora.
Questionamento dos valores paternos/ crítica às falhas dos pais.
Nas famílias em que as decisões e a auto-regulação são limitadas, os adolescentes tendem a ficar mais dependentes e menos seguros.
A adolescência também constitui uma fase de perda para a família: perde-se a criança para dar lugar ao adulto jovem.
Sampaio (1994): A presença dos pais junto ao filho é tão ou mais importante nessa etapa do que na infância, uma vez que seu papel agora é o de estar atento, de mobilizar sem dirigir, de apoiar nos fracassos e incentivar nos êxitos, em suma, estar com eles e respeitar cada vez mais sua individualização.•É necessário que os pais, outros familiares, professores e adultos, que convivem diariamente com o adolescente, estejam atentos e dispostos a ajuda-lo a passar de forma construtiva por essa fase do ciclo vital.


☺Famílias com adolescentes:
família é contexto natural para crescer
família é complexidade
família é teia de laços sanguíneos e sobretudo de laços afetivos
* família gera amor, gera sofrimento 


AJUDANDO SEUS FILHOS NA ESCOLA:

Os pais e responsáveis têm o direito de acompanhar a educação de seus filhos. Participar ativamente da vida escolar das crianças interfere positivamente na qualidade do ensino. Veja algumas recomendações que podem melhorar a relação ensino-aprendizagem e garantir o sucesso de seu filho na escola:





1. Aspectos que os familiares podem verificar diretamente na creche ou na pré-escola

•    A instituição tem autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal de Educação?
•    O alvará sanitário está afixado em lugar visível?
•    A instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?
•    Reuniões e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?
•    Há reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?
•    Os familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo menos duas vezes ao ano?
•    A instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?
•    Existe local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?
•    As professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, Magistério?
•    Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de:
•    6 a 8 crianças de 0 a 2 anos?
•    15 crianças de 3 anos?
•    20 crianças de 4 até 6 anos?
•    As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação?
•    O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos?
•    A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?
•    A instituição tem procedimentos preestabelecidos que devem ser tomados em caso de acidentes?
 
2. O que os familiares podem verificar com a criança sobre o atendimento na educação infantil

•    Pergunte qual é o nome das professoras e de outros funcionários.
•    Pergunte o nome dos amiguinhos mais próximos.
•    Pergunte à criança o que ela mais gostou de fazer naquele dia.
•    Incentive à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição: 
•    que músicas cantou ou ouviu;
•    quais brincadeiras aconteceram;
•    que pinturas, desenhos, esculturas ela fez;
•    qual livro a professora leu;
•    que história a professora contou;
•    o que ela está aprendendo, entre outras.

3. O que os familiares podem observar diretamente na criança sobre o atendimento na educação infantil


•    Observe o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou choro).
•    Observe diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.
•    Observe as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a relação com a turma.
•    Observe as produções e o material que ela traz da instituição.



ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO:


* Cultive o hábito da leitura em sua casa.

* Ajude seu filho a conservar o livro didático. O material servirá para outros alunos futuramente.

* Acompanhe a frequência da criança ou do adolescente às aulas e sua participação nas atividades escolares.

Visite a escola de seus filhos sempre que puder.

Observe se as crianças ou adolescentes estão felizes e cuidadas no recreio, na hora da entrada e da saída.

Verifique a limpeza e a conservação das salas e demais dependências da escola.

Observe a qualidade da merenda escolar.

Converse com outras mães, pais ou responsáveis sobre o que vocês observam na escola.

Converse com os professores sobre dificuldades e habilidades do seu filho.

Peça orientação aos professores e diretores, caso perceba alguma dificuldade no desempenho de seu filho. Procure saber o que fazer para ajudar.

Leia bilhetes e avisos que a escola mandar e responda quando necessário.

Acompanhe as lições de casa.

Participe das atividades escolares e compareça às reuniões da escola. Dê sua opinião.

Participe do Conselho Escolar.


Quando o jovem chega ao ensino médio, muitas vezes os responsáveis enfrentam maior dificuldade para acompanhar os filhos no processo escolar, pois os trabalhos exigem domínio de conhecimentos específicos com maior complexidade, além do currículo apresentar maior número de disciplinas. Assim, nesta etapa de desenvolvimento do jovem, os responsáveis podem contribuir para o trabalho pedagógico da escola tomando algumas atitudes, como:

  • valorizar as atividades escolares como etapa de crescimento intelectual;


  • valorizar o avanço social do jovem tanto no que se refere à continuidade dos estudos como na compreensão e participação do espaço em que convive;


  • valorizar o acesso ao mundo do trabalho;


  • observar e acompanhar a rotina das atividades sociais;


  • conversar e ouvir com atenção os seus questionamentos, lembrando que nesta etapa de desenvolvimento surgem muitas dúvidas sobre novos temas;

  • observar o comportamento: hábitos de higiene, sono, tratamento com as pessoas, mudanças de humor e converse com o psicólogo da escola;
  • alertar sobre as responsabilidades que acompanham a maior autonomia das suas relações;

  • manter contato com a coordenação da escola para se informar sobre o desempenho desses alunos;

  • verificar o material escolar utilizado pelo jovem: como estão suas anotações, a organização, capricho, o cuidado com os livros;

  • acompanhar a frequência às aulas;

  • buscar informações na escola sobre a participação nas atividades escolares;
  • participar das atividades propostas pela escola;
  • desenvolver uma boa parceria entre família e escola, pois esta relação fortalecerá tanto o trabalho dos professores e profissionais que acompanham o dia a dia da juventude, como a orientação desenvolvida pelos responsáveis junto aos jovens;
  • participar do Conselho Escolar;
  • participar da Associação de Pais e Mestres.




































































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